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É assim a vida - das pessoas e dos impérios. O fim é sempre
triste, mas por vezes é também patético. Há os que se acabam brevemente, com a
dignidade possível, e outros que se afundam numa lenta e prolongada agonia eivada
de delírios tão patuscos como ridículos. Neste caso (tanto nas pessoas como nos
impérios) é quando a decadência se revela mais constrangedora. Em geral, quanto
maior a consciência da sua própria relevância - ou seja, quanto maior a
presunção - mais a ressaca é delirante e embaraçosa no estertor. A tragédia culmina
em ópera-bufa, em intermináveis e penosos episódios de telenovela. Parece-me
ser este o caso do império americano.
Depois de fazer a américa grande ótravez, os camónes
preparam-se agora para fazer o mundo livre ótravez. Mike Pompeo é
o paladino desta nova cruzada. Já abriu as hostilidades.
Desta vez é contra os
chinas. Sim, os gajos que inventaram a pólvora; e o papel. A coisa promete.
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