Este é John R. Bolton. Trata-se do Conselheiro de Segurança Nacional do presidente Trump. Não é bem a
ele que o nosso SS (Santos Silva) reporta, mas sim a Mike Pompeo, que está logo
abaixo na chamada cadeia de comando, mas adiante.
.
Bolton é um diplomata, advogado e ex-militar muito
influente nos meios conservadores lá do sítio. Enfim, é o que nos círculos mais
informados da plítica externa dos gringos se chama vulgarmente um falcão; ou um águia, não sei bem; em todo o caso trata-se de uma ave de rapina. Apesar
do seu aspecto patusco de velhote lunático e inofensivo, Bolton é um dos mais
fanáticos e irredutíveis teóricos da agressividade expansionista da actual plítica
externa do seu país e um dos mais esbaforidos apóstolos da utilização de meios cada
vez mais assumidamente virulentos e violentos para a concretização no terreno
desse velho imperialismo de conquista. Trata-se, portanto, de um duro.
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Mas como se temperou o aço de toda aquela dureza?,
perguntais vós.
Pois para o saber não é necessário ir muito longe nem muito
fundo. Basta ir à Wikipédia, e está lá tudo escarrapachado: na juventude, de
1970 a 1976 (durante a guerra do Vietnam), John R. Bolton serviu na Guarda Nacional
do exército dos Estados Unidos, no Maryland.
E vuálá, eis a verdadeira índole da ave rara. Ou seja, no fundo nofundo, toda a águia, ou falcão, tem
dentro de si uma galinha.
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