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Aos que se preocupam, não morri. Ainda. Até tenho andado
menos mal, dadas as circunstâncias. Mas o que me chega do rumor do mundo tem-me acabrunhado. E, como não tolero repetir-me, tenho
adiado constantemente a actualização deste pobre e inútil blogue.
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Muitos falam da banalidade do mal como um sinal dos tempos. A verdade porém é que sempre foi assim. Muitos anos antes de Hanah Arendt já Eugene Delacroix o tinha constatado: “o horrível está por toda a parte”, decretava ele, desolado, no seu diário.
Muitos falam da banalidade do mal como um sinal dos tempos. A verdade porém é que sempre foi assim. Muitos anos antes de Hanah Arendt já Eugene Delacroix o tinha constatado: “o horrível está por toda a parte”, decretava ele, desolado, no seu diário.
E, no entanto, há sempre
quem (mesmo entre os que têm fácil acesso aos grandes meios de comunicação) não
se ache confortável diante deste triunfo ufano da estupidez e faça questão de o
dizer - por escrito - num jornal de grande circulação. Como outrora o escritor
Emile Zola. E, como agora, o maestro Daniel Barenboim.
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2 comentários:
"pobre e inútil blogue." não para nós. Venho aqui todos os dias e, nicles. Faz fvr de afiar o lápis e voltar ao trabalho, as leis laborais permitem o despedimento por justa causa.
Tudo o que quiser, mas inútil nunca
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