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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Daniel Barenboim

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Aos que se preocupam, não morri. Ainda. Até tenho andado menos mal, dadas as circunstâncias. Mas o que me chega do rumor do mundo tem-me acabrunhado. E, como não tolero repetir-me, tenho adiado constantemente a actualização deste pobre e inútil blogue.
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Muitos falam da banalidade do mal como um sinal dos tempos. A verdade porém é que sempre foi assim. Muitos anos antes de Hanah Arendt já Eugene Delacroix o tinha constatado: “o horrível está por toda a parte”, decretava ele, desolado, no seu diário.

E, no entanto, há sempre quem (mesmo entre os que têm fácil acesso aos grandes meios de comunicação) não se ache confortável diante deste triunfo ufano da estupidez e faça questão de o dizer - por escrito - num jornal de grande circulação. Como outrora o escritor Emile Zola. E, como agora, o maestro Daniel Barenboim.
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2 comentários:

cid simoes disse...

"pobre e inútil blogue." não para nós. Venho aqui todos os dias e, nicles. Faz fvr de afiar o lápis e voltar ao trabalho, as leis laborais permitem o despedimento por justa causa.

Judite Castro disse...

Tudo o que quiser, mas inútil nunca