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domingo, 31 de janeiro de 2010

O estado da arte


O balanço que se pode fazer dos primeiros dez anos do século XXI não é tranquilizador, nem exaltante.
Mas foi o suficiente para combatermos o tédio: terrorismo fundamentalista religioso, pandemias fraudulentas e fraudes financeiras em pirâmide. A única novidade é que foi tudo tão global como a pandemia porcina e tão fraudulento como o terrorismo fundamentalista de uma doutrina económica que é uma nova ortodoxia.
No capítulo da Arte, tudo como dantes no quartel de Abrantes. Segundo li algures, ainda não foi desta que nos livramos do "pós-modernismo" (seja lá o que for que isso queira dizer). O que é um facto é que continua a curiosa dialéctica dos paradigmas e o patusco contrabando da linguagem e dos conceitos.
Nesta saison, na meca planetária das artes, temos o lixo como arte; ou a arte como lixo; ou o caralho.
Michael Landy, o artista, “ é que decide o que é o fracasso”. Nem mais: o artista britânico criou um monumento (conceptual, claro) ao fracasso criativo.
É nisto que estamos.
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2 comentários:

Martinha Lacerda disse...

O amigo anda amofinado. Deve ser da phoda que lhe fizeram às árvores da sua terra. Desanuvie, homem, desanuvie…
Registe-se, e presumo que esta informação de interesse para a comunidade figueirense, que a rainha do carnaval de Buarcos, será a senhora Rosa Amélia que dará, pela segunda vez, a habitual contribuição à cultura concelhia. De louvar, que, e apesar de já avançada idade para estas lides que devem exigir muito do físico, a dita senhora não quis deixar de contribuir à recuperação económica do concelho.
Acreditamos, que é com enorme esforço pessoal que substituirá certas figuras que vieram em anos anteriores aqui arrecadar uns largos milhares de euros em troca de duas voltas à avenida, a acenar a basbaques….

CS disse...

É isso: "a arte como lixo" ou o marsapo.