A Igreja portuguesa tem uma longa tradição de abençoar cruzadas.
Desde as propriamente ditas passando pelo extermínio dos índios, o tráfico intercontinental de escravos, os autos-da-fé e a perseguição aos judeus.
Ao que parece, os mais representativos prelados do alto clero português estão de novo mobilizados. Desta vez, embora também lamentem a “indiferença, o agnosticismo e o ateísmo”, a cruzada é para “salvar a verdade do casamento”. E sempre com a oratória em ponto de rebuçado: redondinha e redundante.
O Cardeal de Lisboa, na sua mensagem de Natal, soltou esta pérola: “não é o facto de alguém não acreditar em Deus que faz com que Ele não exista”.
Já Camilo, (não sei se ele acreditava em Deus mas, seguramente, desconfiava de qualquer coisa) disse uma vez, a propósito de certo prelado de Lamego: “um asno, com uma mitra entre as orelhas, é uma santa besta”.
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Ao que parece, os mais representativos prelados do alto clero português estão de novo mobilizados. Desta vez, embora também lamentem a “indiferença, o agnosticismo e o ateísmo”, a cruzada é para “salvar a verdade do casamento”. E sempre com a oratória em ponto de rebuçado: redondinha e redundante.
O Cardeal de Lisboa, na sua mensagem de Natal, soltou esta pérola: “não é o facto de alguém não acreditar em Deus que faz com que Ele não exista”.
Já Camilo, (não sei se ele acreditava em Deus mas, seguramente, desconfiava de qualquer coisa) disse uma vez, a propósito de certo prelado de Lamego: “um asno, com uma mitra entre as orelhas, é uma santa besta”.
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