De todos os músicos de jazz, Thelonius Monk é aquele que mais parece desenhar quando improvisa sobre as suas composições. Monk toca como quem desenha. Quando delineia as suas desconcertantes composições ele, como um desenhador, hesita, reflecte, calcula. Contudo, mesmo quando recria os standards (como o artista com o seu modelo) o seu desenho não é nunca atormentado com qualquer prurido de verosimilhança e o resultado final é sempre de uma fidelidade rejuvenescida e estimulante.
Trata-se de um desenho aparentemente simples embora nunca óbvio, misteriosamente calculado, como a mais deslumbrante matemática.
Ora, os desenhos sobre o jazz dificilmente não ficam contaminados por essa espécie de descontracção, característica de quem lida com o improviso.
Este retrato de Thelonius padece disso mesmo e talvez ainda de outra característica da sua música, que o tornam (talvez) pouco acessível: uma composição de ornamentos espartanos, quase abstracta - o que, no entanto, reforça o seu carácter reflexivo.
Trata-se de um desenho aparentemente simples embora nunca óbvio, misteriosamente calculado, como a mais deslumbrante matemática.
Ora, os desenhos sobre o jazz dificilmente não ficam contaminados por essa espécie de descontracção, característica de quem lida com o improviso.
Este retrato de Thelonius padece disso mesmo e talvez ainda de outra característica da sua música, que o tornam (talvez) pouco acessível: uma composição de ornamentos espartanos, quase abstracta - o que, no entanto, reforça o seu carácter reflexivo.
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Para ver (e ouvir) o sr. Monk, tenham a bondade de desligar o som ao sr. Shepp.
Para ver (e ouvir) o sr. Monk, tenham a bondade de desligar o som ao sr. Shepp.
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