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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Naturezas mortas


O Museu Municipal Santos Rocha tem patente desde o início de Abril e até Junho, “uma selecção temática “ da sua colecção de pintura.

Trata-se de uma preciosa exposição de Naturezas Mortas.
A mostra engloba pinturas representativas de artistas portugueses activos desde o início do século vinte até à segunda década da segunda metade desse século. Conta com (entre outros) Mário Augusto, com duas obras, uma delas uma pequeníssima (15x23) mas soberba couve flor, Ótão luís, Jorge Barradas e Paulo Ferreira.
Em boa hora os responsáveis do Museu Municipal se lembraram de dar a ver uma pequena mostra do seu espólio. A exposição, exemplarmente montada pelos técnicos da casa, tem o senão de um catálogo apenas sofrível, relapso de informação valiosa e enquadradora da época, da vida e da obra dos artistas seleccionados e do critério da selecção.


Congratulo-me e ao Museu por, finalmente, ter resolvido expor (na antecâmara da exposição) algumas das obras maiores de Mário Augusto, o mestre das Alhadas, incompreensivelmente afastadas até aqui dos olhares do público. Com um outro senão: o latoeiro, por exemplo, clama aos gritos por restauro, ou, no mínimo, limpeza.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Restauro? Limpeza? Mais tarde, dr. Campos, mais tarde...