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segunda-feira, 9 de julho de 2007

o moringue negro, 2005

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(acrílico e carvão s/tela - 40x60)
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Uma variação da natureza morta com trevo de 4 folhas, dois anos depois.
A pintura, cujo esboço é visível, ostenta a mesma máscara, a fruta, a luva e o vaso de trevos, que se tornaram violetas. O moringue transformou-se num vulto. A sua silhueta sugere a toda a composição um dramatismo algo inquietante, explicitamente óbvio pela “presença em cena” de uma mão de gesso e de uma faca de cozinha.
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Este quadro, na sua superfície branca sulcada pelo gesto do carvão e preenchida por tonalidades algo glaucas e grisalhas, padece de uma certa secura de execução, mas explode no contraste surdo do terra e do negro.
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