De Daniel Abrunheiro recebi uma prenda inesperada: esta encomenda, que duvido que mereça.
Devo dizer que a descrição tão magnificamente visual e impressiva, deixa o pobre pintor numa espécie de perplexidade impotente para a obra e na frustração patética e invejosa de não poder assinar, ele próprio, a encomenda, isto é, esta magnífica obra acabada.
Obrigado, Daniel
Encomenda ao pintor Fernando Campos
Devo dizer que a descrição tão magnificamente visual e impressiva, deixa o pobre pintor numa espécie de perplexidade impotente para a obra e na frustração patética e invejosa de não poder assinar, ele próprio, a encomenda, isto é, esta magnífica obra acabada.
Obrigado, Daniel
Encomenda ao pintor Fernando Campos
Árvores vermelhas, um rasto de papéis verdes.
Nenhum rio amarelo: só a ideia de sua
ausência.
Instrumentos de ciência e restos de comida,
uma mão masculina de criança
(mas como sexualizar essa mão
que nunca matou, ainda não?),
um gato e um peixe vivos.
Mais aquela manhã em que a Mãe
me levou a ver o mar e me trouxe
de volta juntamente com um
saco de feijão verde.
Verde?
Um rasto de papéis verdes, árvores vermelhas
etc..
Caramulo, tarde de 20 de Maio de 2007
Daniel Abrunheiro
Daniel Abrunheiro
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