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A milonga da “pureza” da “raça” e da sua pretensa “superioridade”
está de volta. O velho e recesso racismo português, puro e duro, saiu do
armário. Sem vergonha na cara e absolutamente nenhum medo do ridículo.
Tomei a liberdade de lhe fazer um retrato.
Como a coisa tem um ar de anedota, ainda que triste e
trágica, dei-lhe um ar de madame e os traços de Fátima Bonifácio - a
historiadora que escreve umas merdas no carrapatoso Observador e no inefável Público
da Sonae. É ela, por estes dias, o rosto do supremacismo lusito.
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A canção “Pra quê discutir com madame”, de Dorival Caymmi,
que por estes dias passa aqui - na barra lateral - na voz de João Gilberto, parece que foi escrita para
ela. Madame não gosta que ninguém sambe.
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