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Ontem fui ao funeral de
Cunha Rocha.
O António não era um gajo
qualquer. A sua morte veio na primeira página do Diário de Coimbra. A Figueira,
onde residiu mais de quarenta anos, também não deixou escapar a oportunidade – “honrou muitas vezes as terras e
gentes figueirenses com o seu olhar artístico vertido nas telas",
salientou a autarquia local, em comunicado.
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É verdade, o António foi
um pintor. Dos bons, dos grandes. Mas de aguarelas. E não eram aguarelas
quaisquer. Um artista. E um homem bom, dos melhores.
Tal como a propósito de José
Penicheiro, amanhã (ou depois,
conforme mo ditar a consciência e a inspiração)
editarei aqui a minha opinião, modesta ça
va de soi, sobre a sua figura e a sua obra. Espero no entanto que, como é óbvio e de
costume, “vá um pouco para lá da ditirâmbica palermice
circunstancial, habitual noutros meios.”
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