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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cunha Rocha

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Ontem fui ao funeral de Cunha Rocha.
O António não era um gajo qualquer. A sua morte veio na primeira página do Diário de Coimbra. A Figueira, onde residiu mais de quarenta anos, também não deixou escapar a oportunidade – “honrou muitas vezes as terras e gentes figueirenses com o seu olhar artístico vertido nas telas", salientou a autarquia local, em comunicado.
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É verdade, o António foi um pintor. Dos bons, dos grandes. Mas de aguarelas. E não eram aguarelas quaisquer. Um artista. E um homem bom, dos melhores.

Tal como a propósito de José Penicheiro, amanhã (ou depois, conforme mo ditar a consciência e a inspiração) editarei aqui a minha opinião, modesta ça va de soi, sobre a sua figura e a sua obra. Espero no entanto que, como é óbvio e de costume, vá um pouco para lá da ditirâmbica palermice circunstancial, habitual noutros meios.”
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