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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

a princesa da matamba

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O dinheiro só é poder quando existe em quantidades desproporcionadas 
Honoré de Balzac

Afinal a princesinha do reino corrupto da Matamba não fez fortuna começando a vender ovos, como a própria confessou, em entrevista recente, a um meio de comunicação português - a dimensão da modéstia dos imensamente ricos é proporcional às suas fortunas, essa é que é essa.

Isabel dos Santos é uma investidora muito respeitada em Portugal por imensa gente bem, pelos media e até plas autarquias: (na Figueira da Foz, por exemplo, a simples menção do seu santo nome bastou para que, em assembleia municipal, se aprovassem alterações ao PDM para exclusivo benefício da Lusiaves, empresa na qual tem, naturalmente, uma participação).

Mas tarde ou cedo, neste país sabe-se tudo. Quanto mais não seja lendo a imprensa estrangeira.
Segundo a revista Forbes (uma publicação norte-americana que se dedica à árdua tarefa de recensear os milionários no mundo) a fortuna de Isabel dos Santos, deve-se afinal à extremosa generosidade de seu pai, o estadista perpétuo do reino corrupto da matamba (sobre quem já me debrucei aqui).
A popular revista explica tim-tim por tim-tim (pela pena do jornalista angolano Rafael Marques de Morais, de quem também já falei aqui) como se faz uma fortuna de três mil milhões de dólares num país onde setenta por cento da população vive com dois dólares por dia.


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