Portugal é assim. Tem lampejos. Foi assim em 1383-85, em 1820-22, em 1910 e em 1974-75. Mas depois volta tudo à normalidade.
O cabecilha (ou testa-de-ferro) daquela espécie de golpe palaciano, ou revoluçãozinha de veludo (a 25 de Novembro de 1975) que pôs em marcha esta espécie de restauração do ancien regime em que vivemos – o regresso à normalidade - caiu na real. Bravo!!
Não imagino por onde o homem terá andado perdido desde que pendurou o sabre, o pinguelim e as botas. Mas pelos vistos, está de regresso, cônscio da nossa normalidade.
Bem-vindo pois ao país real, habitado (ou assombrado) entranhadamente pelos mais variados medos quotidianos.
O cabecilha (ou testa-de-ferro) daquela espécie de golpe palaciano, ou revoluçãozinha de veludo (a 25 de Novembro de 1975) que pôs em marcha esta espécie de restauração do ancien regime em que vivemos – o regresso à normalidade - caiu na real. Bravo!!
Não imagino por onde o homem terá andado perdido desde que pendurou o sabre, o pinguelim e as botas. Mas pelos vistos, está de regresso, cônscio da nossa normalidade.
Bem-vindo pois ao país real, habitado (ou assombrado) entranhadamente pelos mais variados medos quotidianos.
Este é o país cuja apagada e vil tristeza torna possíveis todas as iniquidades.
Bem-vindo à ditosa pátria amada.
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Bem-vindo à ditosa pátria amada.
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