Não é uma caricatura (os traços caricaturáveis do personagem são mais a fala e a linguagem, não tanto os fisionómicos), mas mais um retrato.
Um retrato de um certo país fascinado com o ouropel da encenação mediática e da especulação bolsista de sucesso.
À composição, simples e estática, de três rectângulos sobrepostos, acrescentei algum dinamismo com as linhas cruzadas das pernas.
Esta simplicidade algo depurada e minimalista é realçada com o contraste das cores: contra o negro-armani do traje oficial do figurão, o acorde sempre feérico e kitsch das cores nacionais.
O que, convenhamos, se adequa a alguém a quem o Estado paga para ser visto como mecenas das artes.
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3 comentários:
visitei o arquivo e, se não se importa, levo algumas imagens comigo. cumprimentos.
Mecenas das artes?
Eheheheheh!
E eu sou o dono do Google!
Por mais €xplicativo não engana.
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