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Os advogados portugueses reúnem-se em congresso na Figueira da Foz (aonde mais?) para, calculem, discutir “uma reforma da Justiça”. Nem mais.
A partir de hoje, dia de S. Martinho, e até depois de amanhã, a fina-flor da classe causídica nacional vai assar castanhas na Figueira, naturalmente em mais uma conversa de casino. Como o governo fez aprovar a sua estratégia do empobrecimento para o desenvolvimento -uma espécie de atalho rápido para ir à merda e ficar por lá - penso que podemos dar-nos ao verdadeiro e único luxo dos pobres de todos os tempos: no fim, eles peidam-se e a gente ri-se.
Os advogados portugueses reúnem-se em congresso na Figueira da Foz (aonde mais?) para, calculem, discutir “uma reforma da Justiça”. Nem mais.
A partir de hoje, dia de S. Martinho, e até depois de amanhã, a fina-flor da classe causídica nacional vai assar castanhas na Figueira, naturalmente em mais uma conversa de casino. Como o governo fez aprovar a sua estratégia do empobrecimento para o desenvolvimento -uma espécie de atalho rápido para ir à merda e ficar por lá - penso que podemos dar-nos ao verdadeiro e único luxo dos pobres de todos os tempos: no fim, eles peidam-se e a gente ri-se.
Todavia, como “a organização deste Evento, este ano em particular, procurou enfatizar, através da imagem gráfica que utilizou, elementos que transmitissem Dignidade, apanágio da profissão, movimento indispensável a qualquer reforma”, eu decidi dar o meu contributo para a dita reforma através de um subtil aggiornamento, gracioso e desinteressado, claro, do eterno símbolo da Justiça.
O design gráfico quer-se exacto; preciso; eloquente; revelador. Isto é, aliás, um assunto que me permitirei ilustrar em vários posts. .
E não, não se trata de avacalhar a imagem da Justiça –penso que seria difícil, mesmo que eu quisesse muito - os advogados fazem-no muito melhor do que eu e de forma, digamos, muito mais ilustrada.
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Não vivemos num Estado de Direito. Se todos os que colaboram nessa farsa chamada “justiça” fossem pessoas de carácter, não aceitavam colaborar no crime. Hoje é notícia que um juiz que tinha a seu cargo 304 processos foi aposentado compulsivamente por sofrer de “incapacidade do foro psíquico”. Deviam fazer um rastreio mais apurado.
ResponderEliminarnum prato os robalos
ResponderEliminaras alheiras noutro
abraço